Designers e paisagistas do CEPDAP dão dicas de móveis e plantas adequados para a convivência com pets

Em quase toda casa brasileira há um animal de estimação. Eles alegram o ambiente e são grandes companheiros dos moradores. Mas algumas vezes provocam estragos em móveis ou itens de decoração. Esses problemas podem ser evitados com algumas mudanças, como a troca de materiais mais adequados. “Os sofás normalmente são alvo de brincadeiras de cães e gatos. A escolha de tecidos mais resistentes costumam ser mais indicados”, explica a professora do Curso Técnico de Design de Interiores do CEPDAP (Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões), Anna Gomes.

Escadas, pisos lisos demais e até os tapetes escorregadios devem ser evitados em uma casa com pets. “Existem pisos no mercado que imitam a madeira natural e suportam arranhões”, orienta Anna. Ainda de acordo com a profissional o carpete evita escorregões, mas é mais difícil de limpar e pode ser esconderijo de pulgas.

O jardim também é outra área de diversão do pet que costuma acumular marcas das brincadeiras e circulação do animal. Para quem gosta de flores e plantas mais delicadas a melhor opção é isolar a área. “As espécies menos resistentes podem ser substituídas por folhagens mais robustas, se o seu pet for de pequeno porte, mas se for grande o ideal é um projeto que contemple vasos e floreiras”, ensina a professora de paisagismo do CEPDAP, Wanda Coelho. A técnica paisagista e designer de exteriores ressalta que certas plantas podem ser tóxicas também para os animais. “Espécies comuns como bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, azaléia, pingo-de-ouro, espada-de-são-jorge, antúrio, lírio-da-paz e fícus, dentre outras, devem ser evitadas porque são verdadeiros venenos, estas espécies (principalmente as flores e frutos), devem estar em locais que os pets e principalmente crianças não tenham acesso”, alerta.